Coordenadora do curso de Licenciatura em Computação ministra palestra de encerramento de curso do IV Seminário de Tecnologias da PJF
Na noite de hoje, a coordenadora do Curso de Licenciatura em Computação (LiComp), na modalidade a distância, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Liamara Scortegagna, ministra a palestra de encerramento de curso do IV Seminário de Tecnologias, promovido pela a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). O tema da palestra é ”IA na Educação: possibilidades pedagógicas e desafios na sala de aula” e acontece on-line no canal da Secretaria de Educação, entre 19h e 21h.
Segundo Liamara Scortegagna, a palestra de hoje tem como objetivo apresentar as possibilidades pedagógicas do uso da Inteligência Artificial. Ademais, alertar da insegurança por ser uma tecnologia nova. ‘A inteligência artificial nasceu nos anos 50, e veio ao longo do tempo sendo estudada e utilizada em várias atividades. Hoje podemos citar o reconhecimento de face no celular, digitar um texto e o teclado te orientar a palavra seguinte, dispositivos por comando de voz, aplicativos de localização, etc. Já na Educação a inteligência artificial começa muito forte esse ano, a partir das IAs generativas, que são aquelas que utilizam tudo o que está na internet para serem treinadas e passarem a dar respostas.
“Temos que ter ser cautelosos, pois o uso da Internet tem as suas vantagens e desvantagens e a IA se baseia no que está nela. Ela não pensa, não é um ser humano. Não consegue discernir e separar o que é bom do que é ruim, o que é verdadeiro ou falso. Na palestra, o objetivo é apresentar aos professores e alunos do curso as possibilidades, que são muitas, mas também esses perigos”, revela.
“Podemos sim utilizar a IA com muito cuidado, temos q aprender a lidar com ela. Os desafios são os mesmos quando falamos em tecnologias numa escola pública. É necessário uma infraestrutura, desde uma boa conexão e também a capacitação de professores para o uso das novas tecnologias, das mais simples as mais complexas. Outro desafio, é sobre o conteúdo que a IA apresenta não estar adaptado ao que a escola ou aluno precisam e, muitas vezes, as informações fornecidas não serem corretas. Friso também a necessidade de cuidado com a privacidade dos alunos e professores”, revela.
A Inteligência Artificial (IA) e a Aprendizagem: interconexões entre a escola e a produção de conhecimento na contemporaneidade
O evento é destinado à profissionais de educação e demais interessados da rede municipal de Juiz de Fora. O evento acontece até o dia 23 de novembro, integralmente on-line, com atividades síncronas. Com o tema “A Inteligência Artificial (IA) e a Aprendizagem: interconexões entre a escola e a produção de conhecimento na contemporaneidade”, o Seminário tem o objetivo de refletir sobre como a inteligência artificial interfere nos processos de comunicação e formação dos indivíduos na sociedade, e como tais processos reverberam na escola, materializando práticas e ações tecnológicas não restritas a equipamentos eletroeletrônicos.
Segundo a coordenadora do evento e coordenadora de equipe de formação em tecnologias da PJF, Josiane Silva, o Seminário tem um caráter de formação docente e essa formação é para estimular o uso das tecnologias nas práticas pedagógicas. “Estamos fazendo um evento aberto para integrar os profissionais de educação da rede municipal e todos os interessados em conhecer novas possibilidades a partir do uso dessas ferramentas. Os debates são sobre o tema inteligência artificial aplicada ao âmbito educacional para dinamizar essas ações, tanto dentro quanto fora da escola”, comenta.
Ainda de acordo com, Josiane Silva, o evento teve um grande número de inscritos, cerca de 300, e as atividades tem possibilitado uma grande participação, pois todas são on-line. “Tivemos uma abrangência muito grande, com inscritos de outros estados, como Amapá, Rondônia e São Paulo. A importância de ampliar as ações da secretaria de educação de JF e a integração outras realidades, abrindo possibilidades de interação com essas ferramentas, e diálogos sobre as práticas pedagógicas. Estamos fortalecendo uma política de formação para os profissionais de educação”, conclui